Resumindo: uma jornalista do "Público", Ana Cristina Pereira, foi convidada pela Câmara de São Vicente para apresentar o seu último trabalho. Uma obra que não tem nada a ver com a política mas com o drama da toxicodependência e do tráfico de droga.
Porém, como o convidado para fazer a apresentação era o director do "Diário de Notícias" da Madeira, periódico não alinhado com o partido da maioria governativa, foi "desconvidada", a menos que encontrasse outro orador.
Claro que tal atitude do autarca da Capital do Norte já não apanha ninguém de surpresa. Aqui na Madeira é mesmo assim: a igualdade dos cidadãos perante a lei não existe, pura e simplesmente, nem para as actividades mais inocentes. Quem não pertencer às hostes laranjas só é gente para pagar os impostos.
De tal forma funciona a "democracia" madeirense que, à primeira vista, parece que nem mereceria a pena contar mais este triste episódio. Mas, se o faço, é apenas para se ver até que ponto chega a mesquinhez abjecta do lambebotismo jardinista.
De Anónimo a 12 de Agosto de 2011 às 20:10
Realmente, não percebo o espanto ! Parece que ainda não sabem o que é que a "casa gasta" ! "a igualdade dos cidadãos perante a lei não existe, pura e simplesmente, nem para as actividades mais inocentes. Quem não pertencer às hostes laranjas só é gente para pagar os impostos." Isto, como já referi são "entretantos" conhecidos deste povo que se diz superior. O que interessa são "os finalmente" que acabaram por acontecer no Restaurante Quebra-Mar, o que vem confirmar aquela máxima "Chapéus há muito" desde que o livro seja apresentado...como diria o Vasco Santana ! Neste reino enjoativo do Albertinho, agora mais conhecido pelo UI, já nada me espanta e como tal já começo a nem sequer ficar indignado e o melhor para a nossa saúde, é passar à frente ! Claro que atitudes tipo "voz do dono" ao estilo "pau mandado", fica com os intervenientes que detém o poder e que por enquanto ainda vão podendo tomar estas atitudes aberrantes, mas que , espero eu, os cidadãos não esquecerão !
Caro anónimo
Tem razão. Do Dr. Jardim já nada me espanta há muito tempo. O que me espanta é haver pessoas que lhe lambem as botas, "malgré tout".
Jardim, enquanto governante, está cego surdo e mudo e já não tem reparação possível. Qual Sócrates de má memória, vive num mundo de sonho e fantasia que ele pensa que criou. Quanto mais não seja, porque os tais lambe-botas lhe pintam o quadro com cores risonhas.
A minha esperança reside naqueles que assinam como anónimos (por razões que aqui na Madeira se entendem facilmente...). Espero que através do voto, que é secreto, acabem com a maioria absoluta da oligarquia do poder.
De António Trancoso a 13 de Agosto de 2011 às 01:06
Meu Caríssimo Amigo
Pergunto-me como consegue ser muito mais optimista que eu!?!
O "veneno" está de tal forma entranhado que não me parece haver antídoto que valha! Há quem diga que, mesmo depois de morto, ainda ganha eleições...
Um bom fim de semana para si.
De Anónimo a 13 de Agosto de 2011 às 15:58
Há anos que me esforço para retirar a maioria absoluta ao neto do Tenente Cardoso (o da sopa) mas ainda não consegui ser bem sucedido. Pode estar descansado que em Outubro vou insistir novamente. Os cântaros existem para irem às fontes...
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