Imagem retirada da NET
Há quem diga que um especialista é aquele que sabe tudo sobre quase nada e que um eclético é aquele que não sabe nada sobre quase tudo.
Vem isto a propósito do aparecimento de uma classe de sábios da alta finança que, não conseguindo explicar ao cidadão comum a bondade dos paraísos fiscais e organizações afins, atiram-lhe à cara o recém inventado chavão da “iliteracia financeira”. Como se todos fossem obrigados a conhecer os meandros intrincados da sua “ciência”...
Esquecem-se no entanto de que, se formos por esse caminho, lhes podemos atirar à cara a sua iliteracia nos restantes ramos do saber, nomeadamente no que se relaciona com o bom senso e o respeito.
Na prática, o que esses iluminados pretendem é algo parecido com o mistério da Santíssima Trindade, que só pode ser entendido pelos melhores teólogos. Ou seja, eles é que sabem e o pagode que cale a boca e baixe as orelhas.
Para terminar, admitindo que as sumidades em questão sejam infalíveis, não se percebe minimamente como é que não conseguiram evitar a situação catástrófica em que vivemos. Poderão estar no caminho certo, mas o que está a acontecer é os ricos ficarem cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
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