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Sexta-feira, 6 de Maio de 2016
Iliteracia financeira

ganhar-muito-dinheiro.jpg

 Imagem retirada da NET

 

    Há quem diga que um especialista é aquele que sabe tudo sobre quase nada e que um eclético é aquele que não sabe nada sobre quase tudo.

    Vem isto a propósito do aparecimento de uma classe de sábios da alta finança que, não conseguindo explicar ao cidadão comum a bondade dos paraísos fiscais e organizações afins, atiram-lhe à cara o recém inventado chavão da “iliteracia financeira”. Como se todos fossem obrigados a conhecer os meandros intrincados da sua “ciência”...

    Esquecem-se no entanto de que, se formos por esse caminho, lhes podemos atirar à cara a sua iliteracia nos restantes ramos do saber, nomeadamente no que se relaciona com o bom senso e o respeito.

    Na prática, o que esses iluminados pretendem é algo parecido com o mistério da Santíssima Trindade, que só pode ser entendido pelos melhores teólogos. Ou seja, eles é que sabem e o pagode que cale a boca e baixe as orelhas.

    Para terminar, admitindo que as sumidades em questão sejam infalíveis, não se percebe minimamente como é que não conseguiram evitar a situação catástrófica em que vivemos. Poderão estar no caminho certo, mas o que está a acontecer é os ricos ficarem cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.



publicado por Fernando Vouga às 11:18
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De Jorge Figueira a 6 de Maio de 2016 às 17:47
Será que os Humanos vão elevar o dinheiro à condição de Divindade?
No caso das Igreja Cristãs o PAPA Francisco não parece inclinar-se para isso, embora nalgumas dioceses Inda se pratique a "iliteracia financeira".   


De Fernando Vouga a 6 de Maio de 2016 às 18:07
De acordo.
 Mas, o mais anedótico é que um madeirense, um tal Miguel de Sousa, também usa o chavão para justificar o injustificável.
Não o fazia tão sábio...


De Jorge Figueira a 6 de Maio de 2016 às 21:52
É um homem de grandes saberes. Está sempre disponível para toda e qualquer "Renovação" que implique colocar os seus saberes ao serviço do POVO SUPERIOR. Quem não se lembra do tempo da "Madeira Marcha"? É ingratidão não nos espantarmos com os resultados atingidos. 


De Fernando Vouga a 6 de Maio de 2016 às 22:02
É uma sumidade. Só não percebo a razão pela qual, em plena ARL, um colega de partido lhe chamou chulo, vadio e bufo. 
E não lhe aconteceu nada, nem um par de galhetas...


De Jorge Figueira a 7 de Maio de 2016 às 13:22
Tem razão Fernando. Os saberes são tantos que ele até descobriu que haveria um Ali Babá entre eles. Quem ser(i)á o dito cujo. É uma curiosidade mórbida mas gostava de saber a quem colar o epíteto.....


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