A internet está cheia de pessoas bem intencionadas que, quiçá à falta de melhor, reenviam toneladas de mensagens para os seus amigos e mesmo para os que não o são. Aos que não são, ainda se pode aceitar. Mas aos amigos, "porque lhes dão tanta dor, porque os fazem padecer assim"?
Esquecem-se, ou talvez não saibam, que os utentes da rede são incentivados a espalharem milhões mensagens a fim de os "utilizadores" menos honestos consigam apanhar o maior número de endereços válidos de correio electrónico. Isso porque as listas daí obtidas têm valor comercial. Não é por acaso que, cada vez mais, somos bombardeados por publicidade indesejada, sem percebermos bem como é que os remetentes deram connosco...
Segue-se uma mensagem eslarecedora, de autor devidamente identificado, na qual procura convencer os seus amigos a refrearem os seus instintos "comunicativos":
Caros Amigos,
Quando comecei a utilizar os e-mails, estava convencido de que iria contactar novas pessoas para trocar ideias, opiniões, informação e conhecimentos e haver um enriquecimento cultural mútuo.
Agora, deparo com dois erros que considero graves:
1… No local do «ASSUNTO», raramente consta este, sendo substituído por : muito interessante, maravilhoso, etc. Estes adjectivos nada dizem sobre o assunto e quando o tempo escasseia, há muitos deles que , embora possam ter interesse, vão para o lixo, por falta de informação realista sobre o ASSUNTO.
2… De entre as várias dezenas de e-mails que recebo por dia, são poucos os que trazem uma mensagem pessoal e nem sequer duas palavras que justifiquem o REENCAMINHAMENTO. Aliás, há muitos «amigos» de quem recebo muitos desse tipo, que apenas servem de carteiro a reenviar tudo o que recebem sem nada adicionarem da sua lavra e sem procurarem imaginar o interesse que poderão ter para o destinatário. E pelo mesmo motivo anterior, muitos vão para o lixo, sem perder tempo a ver um «power point» que demora, por vezes, mais de meia hora a ver.
Por favor, procurem que o ASSUNTO seja a definição do conteúdo e que o reenvio seja adequado ao gosto ou à necessidade de informação do destinatário. Não façam de carteiro.
Cumprimentos
A J Soares
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