5ª Parte: As regras do jogo
O golfe, apesar de ser uma espécie de paraíso terreno, também tem regras, e muitas. É um desporto muito antigo que, ao longo dos tempos, foi regulando tudo e mais alguma coisa. Não se assuste o leitor, mas o livro que vem na imagem tem, nada mais, nada menos, que 204 páginas… Mas não se pense que, com tanta legislação, só com bons advogados é que se consegue saber quem ganha e quem perde. Em boa verdade, os conflitos são poucos e de resolução relativamente rápida. Por outro lado, faz-se pouca batota. São conhecidos, no entanto, casos mediáticos de batoteiros compulsivos, nomeadamente de Presidentes de uma grande Nação do outro lado do mar. Mas não é de esquecer que esses senhores poderosos se contentam com pouco: conseguem parceiros apenas por serem quem são…
O segredo do sucesso na aplicação das regras reside basicamente em dois aspectos: as regras são lógicas e quase intuitivas e a arbitragem é feita pelos próprios jogadores.
Muito resumidamente, quem preenche o cartão dos resultados não é o jogador, mas um dos parceiros/adversários. Ou seja, cada qual tem à sua perna um “marcador” que é obrigado a contar as suas pancadas e penalizações e é soberano ao fazer o registo! E, em caso de discórdia, terminado o jogo, o diferendo é resolvido pela comissão de arbitragem do clube ou da organização do torneio.
Para terminar, um último esclarecimento. O golfe tem duas categorias de regras: as do jogo, de que acabei de falar de forma muito genérica, e as de etiqueta. Sendo as primeiras obrigatórias, geralmente não causam situações embaraçosas porque há sempre alguém no grupo que as conhece relativamente bem. No entanto, as segundas, sendo facultativas, causam mal-estar quando não são cumpridas. Em primeiro lugar, porque são poucas. Em segundo lugar, porque têm a ver com o respeito pelos restantes jogadores e pelo estado do campo e instalações. Cito como exemplos de regras de etiqueta, a de manter rigoroso silêncio quando há um jogador por perto a preparar-se para bater a bola e a de reparar, dentro da medida do possível, os estragos causados ao terreno do jogo.
Comentário: o taco não se vê, mas está lá. E vai a caminho da bola...
Não sou defensor de uma vida sujeita a regras desmedidas...o mesmo acontece com os jogos onde participo.....
Um abraço
Paulo
Caro Paulo Sempre
Estou plenamente de acordo. O excesso de legislação é mais prejudicial do que a sua escassez.
Mas, no caso do golfe, as regras básicas do jogo também são poucas. Pelo que não é necessário saber as regras todas para se jogar. A maior parte das restantes regras destina-sequase sempre a fazer face a casos marginais, como seja aparecer um cão e fugir com a bola...
Olá!
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Caro(a) amigo(a)
Tenho a maior simpatia pela sua causa, mas o que me pede está fora do critério que estabeleci para os links deste blogue.
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