Para matar o tédio em que nos encontramos todos nestes dias difíceis, ando a rever alguns filmes que tenho guardados em DVD. Calhou-me hoje o clássico do cinema a preto e branco, intitulado “Bruscamente no Verão Passado”, uma adaptação da peça com o mesmo nome de Tennesse Williams.
Com o desempenho magistral de Elisabeth Taylor, Montgomery Clift e Catharine Hepburn, somos confrontados com um drama psicológico intenso e profundo.
A acção decorre na decada de 50 do século passado e transporta-nos até aos meandros mais recônditos da mente humana. Na linha mestra do enredo está a pretensão de resolver uma hipotética doença mental através de uma lobotomia, técnica médica inovadora que afinal, não era tão promissora como se esperava...
Lobotomia é uma intervenção cirúrgica no cérebro em que são seccionadas as vias que ligam os lobos frontais ao tálamo e outras vias frontais associadas. Foi utilizada no passado em casos graves de esquizofrenia.
Em muitos casos, a lobotomia transformava os pacientes em vegetais ou simplesmente os tornava mais dóceis, passivos e fáceis de controlar.
Esta técnica foi desenvolvida em 1935 pelo médico neurologista português António Egas Moniz (1874-1955), em equipa com o cirurgião Almeida Lima, na Universidade de Lisboa. Egas Moniz veio a receber com este trabalho o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1949.
(Informação extraída da Wikipedia)
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