Teria eu uns 15 anos de idade quando li pela primeita vez o “GOG”, de Giovanni Papini. O livro fora-me emprestado por um dos meus irmãos mais velhos. Depois, nunca mais o vi em parte alguma, nem à venda. Embora pretendesse adquiri-lo logo que pudesse, nunca o consegui. Mas só agora, com a prestimosa ajuda de um amigo meu, perito em leilões de livros, é que consegui comprá-lo. É usado mas está em bom estado. Voltei a lê-lo de seguida o que, mais uma vez, me deu grande satisfação.
Gog é uma personagem fictícia, um excêntrico multimilionário americano que, aproveitando-se da sua incomensurável fortuna, dá largas à sua imaginação, acabando os seus dias num manicómio particular. E seria aí que entregou ao escritor italiano uma série de textos...
De leitura muito agradável, neste livro de Papini somos tansportados para um mundo visto literalmente do avesso.
Há quem diga que o humorista olha a realidade por um ângulo diferente. Neste ponto de vista, podemos estar em frente de um livro de humor. Mas não nos faz rir, faz-nos pensar.
Os meus links